Quando a mulher decide ter filhos, é importante que ela procure seu médico para uma consulta pré-concepcional, ou seja, antes de engravidar.
Na verdade, é recomendável que antes mesmo da decisão de engravidar, sejam discutidos com o casal aspectos como sexualidade, anticoncepção e a própria gravidez, mostrando as mudanças que a gestação e a maternidade podem acarretar ao organismo, fisiológicas e, eventualmente, patológicas.
O ideal é que a mulher seja avaliada em tempo oportuno para que possa ter as melhores condições clínicas e receber orientações sobre hábitos saudáveis. Isso inclui orientações sobre alimentação, tabagismo, álcool, drogas, medicamentos em uso, esquema de vacinação e controle de peso.
É importante ressaltar, num contato inicial, que a mulher não deve interromper o método contraceptivo antes da avaliação de suas condições físicas.
Deve-se orientar a paciente quanto a seu ciclo menstrual e sobre como determinar o período fértil.
Nesta consulta serão revisados os antecedentes pessoais, familiares, ginecológicos e obstétricos, os hábitos de vida e o interrogatório sobre os diversos aparelhos, com um exame clínico e ginecológico cuidadoso.
Também serão solicitados exames complementares ao casal, a fim de identificar possíveis disfunções que podem prejudicar o bebê e a mãe durante a gravidez.
O planeamento da gravidez e uma rotina pré-natal adequada são fundamentais para o sucesso, tanto da própria concepção, quanto da gestação e seu desfecho. Uma gravidez não planeada, com um início tardio ou mesmo sem um pré-natal razoável podem resultar em graves consequências para a gestante e para o feto.
Referência
FEBRASGO – Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia, Manual de Assistência Pré-Natal – 2014.
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